Chikki 101 — Novo Mapa

CHIKKI 101 — MAPA CONCETUAL, DISCIPLINAR E CATEGÓRICO

GUIA DE LEITURA: MAPA DE CONCEITOS E ÁREAS DE INSCRIÇÃO TEÓRICA QUE ESTRUTURAM OS ARTIGOS.

MAPA CONCETUAL ATUALIZADO A 14/10/2025

NOTA: Os artigos que publico daqui em diante, devem ser lidos de acordo com o novo mapa concetual.

Em vigor partir de 14/10/2025.

CHIKKI 101


Plataforma independente de escrita e investigação situada.
Um arquivo público de investigação autoetnográfica contínua, na relação entre prática e pedagogia, que integra análise reflexiva e produção teórica situada.


a) A função deste mapa é garantir coerência teórica e metodológica à produção textual, situando cada artigo no interior de um sistema conceptual relacional. Assim, os textos publicados a partir de 14 de outubro de 2025 devem ser lidos como inscrições de um mesmo campo gnosiológico.

b)“O conhecimento não vem do alto; é sempre produzido a partir de uma posição parcial, viva e situada. O saber exige responsabilidade pelo lugar de onde se fala.” (Haraway, 1988) A metodologia de investigação que sustenta o Chikki 101 baseia-se na experiência situada como fonte legítima de conhecimento, recorrendo à autoetnografia como método de análise crítica e produção teórica interdisciplinar. (Ellis, Adams e Bochner; 2011.

I. FUNDAMENTO EPISTEMOLÓGICO

1. Conhecimento Situado (Donna Haraway)

  • O conhecimento é inseparável da posição de quem o produz.

  • Rejeita a neutralidade epistémica e reconhece a subjetividade como condição do juízo.

2. Prática como Investigação (Eisner, Barone, Sullivan)

  • A ação e a criação são formas de pensamento.

  • A prática artística e docente é reconhecida como meio de produção de conhecimento.

3. Epistemologia Relacional (Freire, hooks)

  • O saber emerge na relação entre sujeitos.

  • A relação com o outro, a vulnerabilidade e a autenticidade são condições do processo de inteligir.

II. EIXOS CENTRAIS DE INVESTIGAÇÃO

1. Identidade

  • [Autoinscrição] — construção de si como narrativa pública e reflexiva.

  • [Visibilidade e Autoridade] — tensão entre exposição, reconhecimento e legitimidade.

  • [Vulnerabilidade] — condição moral da presença autêntica.

2. Prática

  • [Desenho Ontológico] — o ato de inscrever como criar de realidade.

  • [Uno] — coerência entre estrutura interna, pensamento e ação.

  • [Ação Simbólica] — forma de inscrever o real.

3. Contributos Pedagogia Crítica/ Relacional

  • [Paulo Freire / bell hooks] — ensino como prática emancipatória.

  • [Autoridade Autênticidade] — poder com base na coerência, não na hierarquia.

  • [Responsabilidade Moral] — agir de acordo com o mundo que se deseja criar.

III. MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO

1. Autoetnografia (Ellis, Adams & Bochner)

  • Método que articula experiência pessoal e análise cultural.

  • A escrita transforma a vida em conhecimento situado.

2. Observação Experiencial

  • Registo sistemático de episódios.

  • A vida quotidiana é o campo empírico da investigação.

3. Análise Reflexiva

  • Leitura crítica e fenomenológica da experiência.

  • Produção teórica a partir da coerência entre pensamento e ação.

4. Produção Teórica Situada

  • Escrita ensaística autoetnográfica como forma de ação/ inscrição.

  • A teoria é inseparável da inscrição pública.

IV. FORMAS DE PUBLICAÇÃO E ARQUIVO

  • Artigos Autoetnográficos — análise experiencial e concetual.

  • Intervenções Visuais — Drips, Gigs, Vlogs, Puffis, desenhos públicos.

  • Reflexões Pedagógicas — sobre autoridade, pedagogia, sociedade, cultura digital, vulnerabilidade e ensino.

  • Notas e Diários — fragmentos gnosiológicos e observacionais.

V. ÁREAS DE INTERSECÇÃO DISCIPLINAR

  1. Filosofia da Educação — pensamento moral, autoridade e responsabilidade.

  2. Psicologia da Educação — vínculo, trauma, plasticidade e aprendizagem.

  3. Pedagogia Crítica — libertação, consciência e prática transformadora.

  4. Estudos Culturais — identidade digital, media, performance e poder.

  5. Ontologia e Epistemologia — relação entre ser, pensar e inscrever.

VI. OBJETIVO GERAL

  • Produzir conhecimento teórico a partir da experiência situada, transformando a experiência empírica em análise concetual sobre temas centrais da educação, cultura e sociedade contemporânea.

VII. GUIA DE LEITURA [TAGS]

Metodologia e Epistemologia

  • [Autoetnografia] — método que une experiência pessoal e análise crítica, transformando a vida em conhecimento.

  • [Conhecimento Situado] — saber que existe na experiência concreta do sujeito.

  • [Epistemologia Relacional] — o conhecimento emerge do encontro com o outro.

  • [Prática como Investigação] — o fazer como modo de compreender e produzir conhecimento.

Educação e Psicologia

  • [Pedagogia Crítica] — ensino como prática de emancipação e diálogo.

  • [Psicologia da Educação] — estudo do desenvolvimento humano.

  • [Neurobiologia] — base científica da aprendizagem, plasticidade e trauma.

  • [Aprendizagem e Vínculo] — relação afetiva como condição de desenvolvimento cognitivo.

  • [Autoridade Docente] — poder pedagógico com base na autenticidade e responsabilidade.

  • [Vulnerabilidade] — abertura que torna possível o encontro e a transformação.

Filosofia e Ontologia

  • [Prática Ontológica] — ação enquanto inscrição do ser no real.

  • [Filosofia da Educação] — reflexão sobre o sentido e os fins da ação educativa.

  • [Filosofia da Ação] — pensar como forma de agir e agir como forma de pensar.

Sociedade e Cultura

  • [Análise Social] — leitura crítica das estruturas de poder.

  • [Cultura Digital] — reflexão sobre visibilidade digital, algoritmo e identidade em rede.

  • [Identidade e Visibilidade] — estudo da exposição pública e das suas implicações morais.

Prática e Inscrição

  • [Desenho como Inscrição] — inscrição como forma de pensamento no mundo.

  • [Inscrição Pública] — intervenção visível que materializa a reflexão.

  • [Ação Simbólica] — ato que cria sentido e realidade.

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