CHIKKI 101- Mapa de Conceitos
CHIKKI 101- MAPA CONCETUAL, DISCIPLINAR E CATEGÓRICO
GUIA DE LEITURA: MAPA DE CONCEITOS E ÁREAS DE INSCRIÇÃO TEÓRICA QUE ESTRUTURAM OS ENSAIOS.
USAR ESTE MAPA APENAS PARA LER ENSAIOS DE 6/05/2025 A 20/08/2025
I- MAPA DISCIPLINAR DO SITE
Estes ensaios inscrevem-se de forma transdisciplinar, articulando fundamentos de:
1. Ontologia
Desenvolve o conceito de Uno como estrutura do ser íntegro, onde pensamento, ação e presença constituem um só movimento.
2. Epistemologia
Afirma a não delegação do juízo.
O conhecimento é situado, operativo e intransferível.
A margem interior é o espaço gnosiológico que sustenta a capacidade de pensar com consequência.
3. Filosofia da Ação
Pensar é agir.
Cada formulação é inscrição — não representação.
A linguagem é gesto ontológico com efeitos reais.
4. Filosofia Moral
A responsabilidade emerge da fidelidade à estrutura interna do sujeito.
A moral é consequência — não sistema.
O gesto justo é aquele que não interrompe o percurso de pensamento do outro.
5. Filosofia Política
Propõe a co-presença entre sujeitos que sustentam o próprio juízo, recusando delegação simbólica e mediação institucional.
6. Fenomenologia
A experiência é fonte de conhecimento.
A autoetnografia aqui utilizada baseia-se na inteligibilidade interna da experiência e na continuidade entre consciência, juízo e ação.
7. Pedagogia
A inscrição no outro é o fundamento da ação.
Ensinar é prática ontológica.
A autoridade do docente decorre da coerência entre estrutura interna e presença.
Todo o pensamento parte de uma abordagem à pedagogia crítica contemporânea.
8. Psicologia da Educação
Contribui para uma reformulação da relação pedagógica, afirmando a consciência ativa como base da aprendizagem e o vínculo como estrutura de apoio ao percurso gnosiológico do outro.
II- MAPA CATEGÓRICO DO SITE [TAGS]
As tags funcionam como referências conceptuais que situam o leitor no campo teórico e prático de cada texto. Servem para orientar a leitura, indicando os eixos de pensamento a partir do qual cada ensaio foi inscrito.
[Pedagogia Crítica]
Investigo a pedagogia como prática emancipatória.
Interessa-me a autoridade construída a partir da vulnerabilidade, da autenticidade e do vínculo.
Ensinar é, para mim, um ato ontológico e político que visa a consciência, não a obediência.
[Filosofia da Ação]
Entendo o pensamento como ação.
Cada formulação tem consequência no real e traduz uma ética do gesto.
Agir é pensar com consequência — em coerência com a estrutura interna, o Uno.
[Ontologia]
Estudo o ser enquanto unidade entre pensamento, ação e presença.
Defino o Uno como a integridade do sujeito — a coerência que permite inscrever realidade.
[Epistemologia Situada]
Defendo que o conhecimento é produzido a partir da experiência e não delegado a instâncias externas.
O pensamento é válido pela sua operatividade no real e pela coerência entre quem pensa e o que é pensado.
[Fenomenologia]
Tomo a experiência como fonte de conhecimento.
O que é vivido é inteligido pela consciência e reinscrito através da linguagem — cada texto é, por isso, experiência pensada.
[Psicologia da Educação]
Interesso-me pelas dimensões emocionais, relacionais e cognitivas da aprendizagem.
Vejo o vínculo e a presença como estruturas de apoio ao percurso gnosiológico do outro.
[Neurobiologia]
Estudo a relação entre plasticidade cerebral, trauma e aprendizagem.
Acredito que a educação reconfigura o ser — que pensar, sentir e aprender desenham o cérebro.
[Autoetnografia]
Utilizo a observação de mim como método de investigação.
Transformo a experiência pessoal — docente, artística e relacional — em reflexão partilhável e crítica.
[Prática Artística]
A minha prática é uma forma de inscrição ontológica.
Desenho, Puffis, Drips e música são gestos de pensamento tornados visíveis.
O fazer é, para mim, uma forma de pensar.
[Cultura Digital]
Analiso o espaço virtual como território simbólico e político.
Interesso-me pela curadoria algorítmica, pela visibilidade docente e pelas formas de resistência à docilização cognitiva.
[Escrita Ensaística]
Escrevo fora do formato académico tradicional.
A escrita é gesto ontológico e instrumento de inscrição.
Cada ensaio é uma ação consequente sobre o real.
[Sociologia da Educação]
Examino as estruturas institucionais, normativas e morais que moldam a docência pública.
Analiso como o sistema escolar e a cultura social configuram o reconhecimento, o julgamento e a autoridade do professor.
TAGS
[Pedagogia Crítica]
[Filosofia da Ação]
[Ontologia]
[Epistemologia Situada]
[Fenomenologia]
[Psicologia da Educação]
[Neurobiologia]
[Autoetnografia]
[Prática Artística]
[Cultura Digital]
[Escrita Ensaística]
[Sociologia da Educação]
III- MAPA CONCETUAL
O mapa conceptual apresenta as relações entre os núcleos de pensamento que estruturam o projeto Chikki 101.
Cada conceito está ligado a um campo teórico e a uma prática concreta, formando uma rede de coerência entre ser, pensar e agir.
A imagem representa o modo como os ensaios se inscrevem na realidade — não como categorias fixas, mas como movimentos de pensamento interligados.
A. UNO
Condição de ser íntegro, coerente e indivisível — uma unidade entre pensamento, ação e presença.
O Uno é a estrutura do ser que sustenta a coerência interna e permite a inscrição no real.
A partir do Uno emergem:
Autoridade pela coerência
Educar como inscrição
Comunidade não democrática
Presença docente
B. INSCRIÇÃO
Ação que transforma o mundo pela sua operatividade ontológica — desenho consequente na realidade.
Inscrever é agir em coerência com a estrutura interna.
Relaciona-se com:
Desenho como inscrição
Inscrição consequente
Inscrição no real
Presença
C. PENSAMENTO GNOSIOLÓGICO
Percurso completo entre perceção sensível e ação volitiva — a passagem de sentir a agir.
Sustenta-se em:
Margem interior
Experiência situada
Conhecimento não delegável
Pensar é agir
D. RESISTÊNCIA GNOSIOLÓGICA
Capacidade de sustentar o juízo e a ação sob violência ou dissonância estrutural.
A resistência mantém o percurso gnosiológico ativo — a coerência entre consciência, juízo e ação.
Associa-se a:
Consciência ativa
Autoridade não delegada
Coerência interna
Afeto como verdade
Violência como interrupção
E. COMUNIDADE
Forma de convivência entre sujeitos conscientes que reconhecem mutuamente a autoridade originária e irredutível do outro, sem recorrer à mediação institucional.
Baseia-se em:
Presença docente
Autoridade pela coerência
Uno como fundamento relacional
F. EIXOS TRANSVERSAIS
Os conceitos articulam-se em torno de cinco eixos que atravessam todo o pensamento do projeto:
Filosofia da Ação — pensar é agir; inscrição consequente; responsabilidade.
Filosofia Moral — fidelidade à estrutura interna; gesto justo; afeto como verdade.
Filosofia Política — crítica à representação; co-presença; resistência simbólica.
Fenomenologia / Epistemologia / Ontologia — conhecimento situado; experiência inteligível; margem interior.
Pedagogia — presença docente; educar como inscrição; autoridade pela coerência.